McDonald's - Década de 1990

1990


A imagem foi feita no início da década de 1992. 

Para Maringá, a proposta do McDonald’s foi transformar a esquina das avenidas Tiradentes com a Herval (local do registro), em região central, no ponto de encontro da juventude local. A primeira notícia veiculada sobre o interesse da rede na cidade saiu em dezembro de 1989, em O Diário do Norte do Paraná, por meio de uma tímida nota que destacou o início da operação franqueada no estado. 

Para demarcar território, a estratégia da rede foi instalar um grande luminoso no local a 15 metros de altura, em setembro de 1992, com a tradicional logomarca do McDonald’s. O luminoso passou a compor a paisagem ao lado do maior monumento turístico da cidade: a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória. Essa imagem seria utilizada nos meses seguintes nas peças publicitárias da filial.  

Outra facilidade que o público maringaense passaria a usufruir a partir daquele momento era o serviço de drive thru, uma operação inédita na cidade até então e uma das poucas no estado. 

Com investimento de US$ 1,8 milhão, a arquitetura inicial da loja foi concebida para atender até 112 clientes – 76 no interior e 36 em área externa. A previsão de execução da obra foi de 126 dias, um recorde para o tamanho do empreendimento (368 m²). A unidade de Maringá foi a quinta filial da rede no Paraná e a 102ª no Brasil. 115 postos de trabalho foram preenchidos por meio de recrutamentos pela região. 

A inauguração da unidade aconteceu em 3 de novembro de 1992, ao meio-dia, e contou com a presença de grande público. O então prefeito de Maringá, Ricardo Barros, estava em viagem à Itália e, mesmo tendo antecipado seu retorno, não chegou a tempo. Barros foi representado pelo seu vice, Willy Taguchi. A solenidade teve como anfitriões Marcel Fleischmann, vice-presidente da rede no Brasil, e Gérson Ferrari, vice-presidente de Finanças do McDonald’s. 

João Carlos Frumento, o Joca, que gerenciou a primeira loja do McDonald’s em Curitiba desde 1989, foi convidado para assumir o comando do restaurante de Maringá com grandes desafios. 

Até então, a cidade não possuía nenhum estabelecimento de fast food. Essa posição com serviço de lanches era ocupada pelos carrinhos de cachorro quente, popularmente conhecidos como “cachorrão”. Por conta dessa cultura local, o novo modelo apresentado pelo McDonald’s não foi absorvido de imediato pelo consumidor maringaense. Além disso, o McDonald’s trouxe também um novo modelo que induzia a uma drástica mudança de hábito: pagar antes e comer depois. 

Várias seriam as mudanças em sua gestão para que se tornassem uma unidade lucrativa, desde promoções até a mudança de seu franqueado. 

Fontes: Acervo Maringá Histórica / Centro de Documentação Luiz Carlos Masson.

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