2004
Em 29 de agosto de 2004, Vanderlei Cordeiro de Lima ficou mundialmente conhecido. Naquele dia, o corredor foi propositalmente atrapalhado quando liderava a maratona de 35km em Atenas, na Grécia. Residindo em Maringá na época, ela era tido como uma das promessas para conquistar o ouro olímpico para o Brasil.
Restando apenas 7Km para cruzar a linha de chegada, o ex-padre irlandês Cornelius Horan o agarrou, prejudicando-o e tirando-lhe o ritmo. Com a covarde intervenção, o atleta brasileiro perdeu enorme vantagem para os adversários, mas não desistiu de concluir a prova. Determinado, e com a ajuda do grego Polyvios Kossivas, que o livrou do irlandês, Lima retornou à pista e ainda conseguiu conquistar terceiro lugar.
A imagem de Vanderlei Cordeiro de Lima sendo empurrado foi transmitida globalmente, assim como o momento de sua chegada, quando abriu os braços. Devido as condições adversas, ele foi o único brasileiro a conquistar a medalha Pierre de Coubertin, uma honraria dada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para aqueles com grande espírito olímpico.
Depois, Cornelius Horan revelou que foi a Atenas com a intenção de interromper qualquer evento e não havia escolhido um atleta ou prova previamente para atrapalhar. Disse arrepender-se e afirmou que gostaria somente de exibir sua mensagem para o mundo. Horan havia ficado conhecido por interromper outros eventos desportivos alegando que Jesus estaria voltando. O irlandês também protestou na Copa de 2006, na Alemanha, e durante a maratona dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
Ao chegar a Maringá após as Olímpiadas de 2004, Vanderlei Cordeiro de Lima foi recebido com muitas láureas - ainda estreou uma campanha turística em prol da divulgação da cidade. Ao participar de uma solenidade no Teatro Calil Haddad, a equipe do programa Pinga Fogo na Tv foi a primeira a entrevistá-lo localmente. No detalhe, Ricardo de Jesus Souza, o Salsicha, junto do repórter cinematográfico Vidal Balielo Jr., aparecem ao lado do medalhista olímpico.
Em 2016, Vanderlei Cordeiro de Lima também foi o responsável por acender a pira olímpica no Rio de Janeiro.
Fontes: acervo e contribuições de Vidal Baliel Jr. / Acervo Maringá Histórica.
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