1961
De 1961, a imagem mostra autoridades políticas e eclesiásticas em frente à residência episcopal da diocese de Maringá. Da esquerda para a direita, o padre Germano Mayer, vigário da Catedral Nossa Senhora da Glória; o promotor público e prefeito João Paulino; o padre André José Torres, que fora encarregado dos primeiros passos para a construção do Seminário Diocesano Nossa Senhora da Glória; o bispo Dom Jaime Luiz Coelho, que chegou a cidade em março de 1957; Ney Braga, que acabara de tomar posse como governador do Estado; por último, o padre Waldemiro Haneiko, que havia sido eleito deputado estadual em 1958.
A visita aconteceu no dia 5 de fevereiro, quando o governador participou do encerramento do I Congresso Nacional de Prefeitos do Norte do Paraná. Ney Braga também participara de um ato nas obras do Seminário Diocesano.
A segunda imagem mostra a chegada da comitiva do governo do Paraná, que se deu às 11h, no Aeroporto Gastão Vidigal. Eles foram recebidos por uma multidão composta por autoridades civis, políticas, militares, além do corpo de escoteiros de Maringá. A banda Joubert de Carvalho também participou da receptividade. Além dos personagens já citados, ainda compuserem a ala das autoridades, Dom Carlos Eduardo Bandeira de Mello, bispo de Palmas; Monsenhor Boleslau Ealas, representando o arcebispo de Curitiba; Haroldo Leon Peres, deputado estadual; coronel Haroldo Cordeiro, delegado regional de Polícia; além de diversos outros prefeitos.
Quanto à primeira imagem, localizada na rua Lopes Trovão, nº 395, a então residência episcopal da diocese de Maringá ficava bem atrás do terreno onde seria construído o Hospital Santa Rita. O local que também abrigava a Mitra Diocesana era formada pelos lotes 4 e 5 da Quadra 12, da Zona 4, com área total de 1.190,00 m².
Segundo relatado no Livro Tombo da Catedral de Maringá, coube a Carlos Giebel, vigário da Paróquia Nossa Senhora da Glória, encontrar uma casa apropriada para essa finalidade. Foram oferecidas diversas residências que estavam à venda. As mais apropriadas e idôneas eram as casas de Américo Dias Ferraz, à época prefeito de Maringá, e a do então vereador Alceu Hauare. A primeira era pequena demais e foi oferecida a um preço alto. A outra era boa e espaçosa, mas também era cara demais. Assim, o vigário acabou comprando uma casa em construção pertencente ao engenheiro Philippe Bretz, possivelmente esposo de Magdalene Traumann Bretz, proprietária do terreno. Em seguida, o vigário negociou com a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP) a quitação do débito relativo ao terreno.
O projeto inicial da estrutura em construção teve que ser ampliado para comportar a residência episcopal e a Mitra Diocesana. Então, a Câmara Municipal prometeu apoio financeiro, mas não cumpriu jamais tal compromisso. A CMNP, por meio de seu diretor-gerente Hermann Moraes Barros, concedeu um auxílio a ser pago em três prestações e, além disto, doou um terreno de 10.000 m² situado na Zona 5, onde mais tarde seria construída a atual residência episcopal.
Instalada a nova diocese, os direitos dos lotes 4 e 5 foram transferidos para a Mitra Diocesana de Maringá em julho de 1957. A escritura definitiva foi outorgada no 1º Tabelionato de Maringá, no livro 136 às fls. 188 em 24 de fevreiro de 1964, tendo como transmitente a CMNP, conforme descrito na Transcrição nº 2769, livro 3/D, de 21 de setembro de 1964, do 2º CRI.
Dom Jaime Luiz Coelho residiu na propriedade da rua Lopes Trovão desde a sua chegada a Maringá até 22 de novembro de 1980, quando se transferiu para a nova residência episcopal que foi edificada na praça Dom Manoel da Silveira D´Elboux, nº 479, onde permaneceu até o seu falecimento, em agosto de 2013.
Fontes: contribuições de Marco Antonio Deprá / acervo da Família Gonçalves / contribuições de Francisco Gonçalves / Acervo Maringá Histórica.
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