1995
Em setembro de 1995, a DNP Pesquisa apurou que 57,25% dos maringaenses achavam a cidade mais violenta. O desemprego, a falta de policiamento, as diferenças sociais e a impunidade foram citados como alguns dos responsáveis por aquele sentimento. A pesquisa ainda trouxe um dado interessante: na época, constatou-se que 27,25% das pessoas possuíam arma de fogo em casa, o que representava por volta de 18 mil residências.
Segundo os entrevistados, os bairros mais perigosos eram o Jardim Alvorada (11,25%) e o Santa Felicidade (8%).
Na oportunidade foram ouvidas autoridades. O juiz Miguel Kfouri Neto considerou que a morosidade no trâmite das ações penais contribuía para agravar a violência. O delegado Leonil Cunha Pinto apontou a necessidade de investimentos, enquanto o major Lauri César Bittencourt afirmou não concordar com os dados da pesquisa. O padre Geraldo Schneider entendia que a injustiça social era o maior responsável por aquela situação.
A Polícia Civil apresentou os dados de ocorrências registradas entre janeiro e agosto daquele ano. Em um comparativo com 1994, houve o crescimento de 27% para roubos à mão armada e 17,5% para furtos de veículos. Por outro lado, houve queda no furto de motos (50%), arrombamento de residências e comércio (19%) e homicídios (14%).
A imagem mostra a reconstituição de um crime que aconteceu em Maringá, quando uma pessoa foi morta.
Fontes: O Diário do Norte do Paraná de 10 de setembro de 1995 / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.
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