Planta parcial da zona central de Maringá - 1952

1952


É notório analisar recortes de determinadas ocupações da cidade ao longo das décadas. Devido ao avanço socioeconômico e demográfico, é comum constatar alterações de vias e logradouros públicos em detrimento de edificações que foram surgindo. 

Este é o caso da região central de Maringá. De 31 de janeiro de 1952, esta planta parcial mostra como estava prevista a ocupação da região próxima à Catedral Nossa Senhora da Glória. Às margens do templo, havia cinco grandes lotes, dos quais alguns chegaram a ser ocupados pelo Posto de Puericultura e pela ANPR. Ao centro do documento, vemos a praça Dom Pedro II; à esquerda, o Grande Hotel Maringá, instalado em um terreno com 6 mil m²; à direita, mais quatro lotes que, na década seguinte, seriam ocupados pelo Fórum Estadual. 

Às margens da avenida XV de Novembro, mais 12 lotes comerciais estavam previstos, à esquerda, e outros 14 à direita. Em ambos os lados vemos dois pequenos espaços que deveriam ser ocupados com jardins. Certamente, tais áreas seriam viabilizadas pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, colonizadora da cidade e região. 

Dentre diversas reflexões, uma chama bastante a atenção. O prédio da Catedral Nossa Senhora da Glória em madeira, havia sido construído de forma provisória em um terreno com 900 m², às margens da avenida Tiradentes. Já em 1952, segundo este mapa, estava previsto que a igreja matriz de Maringá fosse transferida para uma praça circular, com 261,76 m². Curioso é o fato porque o projeto cônico inspirado na corrida espacial seria proposto pelo bispo Dom Jaime Luiz Coelho apenas em 1958. 

Fontes: Acervo CMNP / Acervo Maringá Histórica. 

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