1992
Em fevereiro de 1992, a Revista Acim divulgou que diariamente o trânsito de Maringá recebia um grande fluxo de ciclistas. A topografia da cidade favorece este tipo de transporte. Contudo, a preocupação das autoridades era com o aumento das vítimas em acidentes. Isso levou empresas a desenvolverem campanhas de conscientização entre seus trabalhadores, maiores usuários deste tipo de transporte.
Apesar de o número de ciclistas em Maringá ser bastante expressivo, não houve uma estatística sobre quantas bicicletas estavam em circulação na época. Mas foi possível ter uma ideia ao observar o movimento em determinados locais, especialmente nos horários de pico. Os pontos de maior concentração destacados na matéria situavam-se nas vias de acesso ao Jardim Alvorada, bairro mais populoso da cidade. Nas duas ciclovias que ligavam Maringá a Sarandi e Paiçandu, o movimento também era grande.
Por meio de um levantamento feito em dezembro de 1991, o 4º Batalhão de Polícia Militar destacou que, após as seis da tarde, passavam em média 540 ciclistas a cada 30 minutos pelo cruzamento das avenidas Pedro Taques e Colombo. Também havia grande tráfego de bicicletas na esquina da avenida Tuiuti com a rua Mitsuzo Taguchi, sendo em média 600 ciclistas a cada 30 minutos durante os horários de rush.
Naquele contexto, os ciclistas, ao lado de pedestres, eram vítimas frequentes do trânsito. Na maioria das vezes a imprudência era a principal causa dos acidentes. Segundo dados que o departamento de Segurança do Trabalho da Cocamar apresentou em suas capacitações, em 1990 morreram 10 ciclistas no trânsito de Maringá. Em 1987 este número foi de 19 mortes.
A imagem mostra o cruzamento da avenida Pedro Taques com a avenida Colombo. Além da grande quantidade de ciclistas, chama a atenção o motociclista à esquerda sem capacete.
Fontes: Centro de Documentação Luiz Carlos Masson / Revista Acim de fevereiro de 1992 / Acervo Maringá Histórica.
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