1952
O alvará de aprovação da Vila Bosque foi expedido em março de 1952. De uso misto (urbano e rural), o loteamento está localizado entre as Zonas 2, 8 e 27, à margem do plano original da cidade. Empreendido por Hermann Moraes Barros, diretor da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, a sua área é de pouco mais de 3 alqueires, com 74.052 m².
Também conhecida como Zona 12, a Vila Bosque é dotada de apenas quatro quadras de lotes residenciais e uma quadra de chácaras, conforme o raro projeto aqui apresentado, o qual foi licenciado ainda pela Prefeitura Municipal de Mandaguari, em 27 de março de 1952. Ocorre que, embora tenha sido emancipada, o Município de Maringá seria instalado apenas com a posse do primeiro prefeito e primeiros vereadores em dezembro de 1952.
Originalmente eram ao todo 56 lotes urbanos, com área média de 525 m², além de mais 15 chácaras, ou lotes rurais, que eram banhadas ao fundo pelo córrego moscados, e que possuíam pouco mais 1.000 m² cada.
O loteamento foi feito às margens da antiga avenida Beckman e era dotado de apenas quatro vias públicas, as quais receberam nomes de árvores nativas da região do norte do paraná. São elas: rua Jaracatiá; rua Guaritá; rua Gurucaia; rua Ipê.
Já a avenida Beckman homenageava os irmãos Manuel e Tomás Beckman, senhores de engenho do Maranhão que em fevereiro de 1684 lideraram uma revolta contra o governo português. Este movimento é considerado dentre os primeiros onde já se esboçava um verdadeiro sentimento nacionalista de independência.
Era na baixada desta avenida que ficava uma ponte sobre o córrego Moscados. Inicialmente de madeira, essa estrutura foi demolida para dar espaço a uma construção de alvenaria em meados de 1967. Antigos moradores comentam que esse era um dos trechos mais perigosos da cidade para se trafegar, principalmente, durante a noite. Não raro, jornais da época relatavam que neste ponto ocorriam assassinatos e desovas de corpos.
Em junho de 1977, o nome da avenida Beckman foi alterado para avenida Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, o JK, em homenagem ao presidente da República que ocupou o cargo entre os anos de 1956 a 1961, e que faleceu em 22 de agosto de 1976.
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