O décimo aniversário de Maringá foi um evento muito badalado. Além dos festejos cívicos, um show de acrobacias da Esquadrilha da Fumaça, organizado pela Força Aérea Brasileira, era a atração principal.
O evento terminou em tragédia quando um dos aviões chocou a asa em um poste de madeira de 12 metros de altura erguido na praça Raposo Tavares. O avião caiu e explodiu nas imediações do pátio da ferrovia, vitimando piloto e copiloto.
Na imagem, vemos um trabalhador em cima de um caminhão, assistindo de longe os aviões no céu. A imagem é emblemática e muito representativa de Maringá, onde muitas vezes aquele que produz a riqueza, mediante o suor do rosto, não tem acesso às benesses que essa riqueza produz.
O trabalhador, não identificado, veste um short curto e um chapéu, e mais nada. O tempo de distração, furtado do empregador, configura o lazer momentâneo de uma classe nem sempre valorizada por essas terras, a classe operária.
Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá