1984
O Ilê Asè Oyá (Ilê Axé Oyá) foi uma das maiores casas maringaenses de Candomblé, religião afro-brasileira, sendo uma das maiores do Paraná em sua época.
O espaço era dirigido pela reverenciada sacerdotisa Yalorixá Sandiá, a Mãe Lourdes, que aparece dançando e ostentando um sorriso de pura leveza. “Ela integrou o Grupo de Diálogos Inter-religiosos, participou da Secretaria da Mulher de Maringá-PR e foi a principal referência do candomblé e da cultura negra na cidade” (ICI, 2020).
O espaço ficava localizado no Jardim Alvorada e contava com ampla estrutura, requerida para os cultos de Candomblé, como os xirês e as cerimônias abertas, até as casas dos orixás, árvores e folhas sagradas.
As imagens mostram uma cerimônia aberta, uma festa de erê, no dia de Cosme e Damião.
A casa funcionou até meados de 1990, quando uma enchente destruiu boa parte da estrutura. A yalorixá estava debilitada de saúde e não reabriu o espaço. Mãe Lourdes faleceu em 2016.
A importância cultural, religiosa e social inspirou artistas, tanto que a vida da casa e da sacerdotisa viraram documentário em 2020 pelas mãos de Felipe de Moraes, que assina a produção executiva junto com Caio Emílio Soares. Confira aqui.
Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Cidade Arte (2005), Instituto Cultural Ingá (2020)
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