A Capela Santa Cruz foi o primeiro templo em território urbano de Maringá. Antes disso, havia a Capela São Bonifácio e a Capela Nossa Senhora Aparecida em zonas rurais. 

A Santa Cruz, hoje pertencente ao colégio de mesmo nome, foi construída por esforços dos moradores pioneiros da região do Maringá Velho, para atender a necessidade de convívio espiritual do núcleo que ali se formava. 

Foi inaugurada em 1947, no mesmo ano em que começou oficialmente a venda de terrenos no núcleo de Maringá. O equipamento tornou-se uma referência e logo alcançou o valor de ícone histórico, criando grande vínculo com a população católica. 

37 anos após a sua inauguração, no ano de 1984, o artista  Fernando Branco Godinho de Castro imortalizou o edifício em sua pintura, que capta tanto os quesitos arquitetônicos quanto os demográficos do local, com fiéis em volta do prédio. 

Godinho, nascido em 1959, além de pintor é músico, formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Foi docente no curso de Música da Universidade Estadual de Maringá (UEM) de 1981 a 1984. Também ministrou cursos de desenho básico, letrismo e cartazismo pelo Senac de Maringá (1983) e , foi arte-educador no Atelier Livre da UEM (1984). Pintou painéis (murais) para vários edifícios públicos, como Casa do Estudante Universitário, CÉU (Curitiba), Country Club de Maringá e UEM. Atualmente é violinista da Orquestra Sinfônica da UEL

Godinho também foi o único escolhido pelos músicos da OSUEL para integrar a classe de aperfeiçoamento em técnica violonística de Donna Fairbanks de B.Y.U. (Brighan Young University) Utah - EUA.

Diversas obras iconográficas pintadas por ele compõem o acervo da pinacoteca da Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá. 

Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá

Outras publicações:

Yalorixá Sandiá (Mãe Lourdes) do Ilê Asè Oyá - 1984

Mônica e Ingazinho na Catedral - 1990