O simbólico ato de "dar as chaves de uma cidade" a uma pessoa representa um alto galardão destinado a distinguir personalidades que, pelo seu prestígio ou por uma determinada ação, tenham elevado o nome da cidade. Essa prática tem um significado simbólico, uma vez que a chave simboliza a liberdade do destinatário, como um sinal de confiança dos moradores da cidade àquela pessoa.

Essa honraria foi dada ao primeiro bispo diocesano Dom Jaime Luiz Coelho, quando este chegou em Maringá para instalar a diocese e tomar posse como bispo. 

Diante da multidão, o então prefeito Américo Dias Ferraz presenteou o clérigo com uma chave grande e dourada com os dizeres:

“Maringá 24 de Março de 1957 Chave da Cidade entregue a Dom Jaime Luiz Coelho, 1º Bispo Diocesano.”

Dom Jaime foi o primeiro a receber a chave da cidade. O objeto ficou guardado com o bispo até passar a compor o acervo do Museu Arquidiocesano na Catedral. 

Atualmente, pode ser visto  no Teatro Calil Haddad, como parte da exposição A Sentinela de Maringá, de curadoria de Hagá Galvão, que conta e homenageia a trajetória do bispo em Maringá. 

Na imagem aparecem o prefeito, que transfere o objeto para o bispo. Entre eles aparece o padre Germano José Mayer, primeiro cura da Catedral. Ao lado direito do bispo vê-se sua mãe, Guilhermina Cunha Coelho. 

Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá 

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