1953
Assim como outras cidades na conjuntura do início da década de 1950, Maringá sofria com a ausência de instituições de ensino básico. Como consequência, uma parcela significativa de sua população era analfabeta ou semianalfabeta. Aquela situação não era uma exclusividade apenas no meio operário e rural. Até mesmo documentos oficiais expedidos pela Prefeitura Municipal refletiam aquele cenário.
Em 8 de setembro de 1953, o presidente da Câmara de Vereadores, Arlindo de Souza, respondeu uma correspondência emitida por assessores do prefeito Inocente Villanova Junior destacando que: "(...) a fiscalização (...) deve atentar tanto para a correção gramatical das tabuletas da cidade, como também para os conhecimentos do português de seu encarregado de correspondência, pois "FERRO VEIO" (...), atenta contra as mais elementares regras gramaticais".
O interessante é que o mesmo ofício que crítica a forma equivocada da escrita expedida pelo Poder Executivo Municipal, proveniente da comunicação verbal dos cidadãos mais simples, também está recheada de inconsistências gramaticais.
Fontes: Arquivo da Câmara Municipal de Maringá / Acervo Maringá Histórica.
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