1966
O Jardim Alvorada é, hoje, o bairro mais populoso de Maringá. Fora do plano urbanístico inicial, de autoria de Jorge de Macedo Vieira, a região encontrava-se na área rural da cidade, precisamente na fazenda Santa Lina, de propriedade de Alexandre e Sophia Rasgulaeff.
A fazenda Santa Lina estendia-se por 182 alqueires e foi adquirida por uma empresa colonizadora com sede no município de Londrina, a Companhia de Colonização e Desenvolvimento Rural (CODAL), dirigida por Lucílio de Held.
O engenheiro responsável foi Diogo Zuliani, que dividiu os lotes em porções menores do que o proposto por Jorge de Macedo no plano urbanístico original de Maringá. Com lotes reduzidos, o valor da propriedade tornou-se mais atraente, e, portanto, mais viável para uma parcela da população de menor poder aquisitivo.
O bairro, depois, estendeu-se, tomando parte da Fazenda Maringá, de propriedade de Alfredo Werner Nyffeler. Além do Alvorada, a Vila Morangueira ocupou o espaço da Fazenda Maringá.
A memória guarda, na forma de nome de ruas, os personagens dessa história. Foram contemplados com homenagens nas avenidas Alexandre e Sophia Rasgulaeff e Lucílio de Held, e, como nome de rua, o engenheiro Zuliani.
O anúncio foi publicado em 1966 no Anuário de Maringá, impresso elaborado por Antenor Sanches com o intuito de preservar fatos históricos e dados relevantes para o município a cada ano. Era patrocinado por empresas locais.
Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Anuário de Maringá de 1966.
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