1966
A guitarra elétrica já foi um instrumento polêmico na história da música brasileira. Há quem argumentasse que não era um instrumento digno da música nacional; há quem argumentasse também que a politização não era válida, sendo qualquer instrumento uma ferramenta na mão do artesão da música.
Em Maringá o pioneiro da guitarra elétrica é José Gonçalves de Brito, o Britinho, considerado o primeiro do gênero na cidade, com título reconhecido pela Câmara Municipal. Britinho chegou a ser artista exclusivo da Rádio Cultura em 1963. Ainda assim, comandava um dos principais conjuntos musicais que embalavam as noites dançantes na década de 1960 e 1970, O Britinho e seus Cometas.
Britinho chegou a Maringá na década de 1950. Já tocava violão com seu irmão. Bem apessoado e carismático, seu primeiro emprego foi no Grande Hotel Maringá, no cargo de mensageiro. Logo depois começou a fazer pequenos concertos, o que lhe levou ao palco do auditório da Rádio Cultura, lhe oportunizando certo estrelato.
Na imagem, um registro de apresentação realizada em Ourizona em 1966. Identificamos Lélio / sax tenor, Britinho / guitarra, Décio / sax alto, Marinho / crooner e ritmista, Altemar Dutra / cantor nacional e, por fim, Bortoleto / baterista.
Altemar Dutra (Aimorés, 6 de outubro de 1940 — Nova York, 9 de novembro de 1983), único com terno todo preto, fez sucesso na América Latina, interpretando obras como "Sentimental Demais", "O Trovador", "Brigas" e "Que Queres Tu de Mim". Foi aclamado como o "rei do bolero" no Brasil.
Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Contribuições de José Gonçalves de Brito.
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