A Bela e a Fera

2000


A Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória – o maior símbolo de Maringá - já inspirou diversos artistas.  Alguns usaram o grande monumento de forma polêmica, mas muitos também foram criativos.

Há alguns anos, tem chamado a atenção, a capa de um caderno vendido em papelarias populares do centro da cidade. Nele aparece a Catedral “escalada” pelo King Kong que luta contra o ataque dos pilotos de pequenos aviões.

A capa remete ao clássico filme King Kong (1933), cuja cena mais icônica é justamente quando o gorila escala o Empire State Building, em Nova York, e tenta se proteger dos aviões da época.

No lado esquerdo do caderno, há a inscrição “Maringá” na vertical.  Na linha abaixo, como se fosse um título do caderno, a frase “A Bela e a Fera”.

Frase parecida é dita no final do filme quando um personagem exclama que “a bela derrotou a fera”. 

O caderno tem seu miolo bem comum. Inclui uma ficha para dados pessoais, uma folha plástica para documentos e divisões para 12 matérias.  Na terceira capa, o Hino Nacional Brasileiro.  

E na contracapa, um texto exaltando a cidade:

“A bela Catedral Basílica de Maringá é a mais alta catedral da América Latina. Essa moderna arquitetura foi idealizada por Dom Jaime Luiz Coelho e projetada pelo arquiteto José Augusto Bellucci. É o 10° monumento em altura no mundo e o primeiro na América do Sul, com 114m mais 10m de cruz no topo. De forma cônica, possui um diâmetro de 50 metros e uma nave única, circular, com diâmetro interno de 38 metros. A pedra fundamental de mármore, foi retirada das escavações da Basílica de São Pedro pelo Papa Pio XII e lançada em 15 de agosto de 1958 pelo Bispo Diocesano, Dom Jaime Luiz Coelho e presidida pelo Arcebispo de Curitiba, Dom Manuel da Silveira D'Elboux. Foi construída no período de julho de 1959 a maio de 1972 e dedicada à Nossa Senhora da Glória. Localizada na Av. Tiradentes é o orgulho de Maringá, essa terra de brava gente, de profissionais fantásticos, verdadeiras "feras" no que fazem! MINHA CIDADE É UMA BELA CANÇÃO”.


A produção do caderno é da Dínamus, empresa de Londrina que também fez a mesma arte em um estojo. Não há crédito para o artista gráfico. Acredita-se que, assim como o caderno, possam também virar objetos de colecionadores.

Fontes:  acervo do jornalista Marcelo Bulgarelli / Acervo Maringá Histórica.

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