Os Lusíadas, grupo folclórico português

1998


"Maringá tem um dos melhores grupos folclóricos portugueses". Assim foi destacado o grupo de danças típicas portuguesas “Os Lusíadas” ao completar 30 anos em 1998. Radicado no Centro Português de Maringá, ele existe desde 1968 quando foi criado por Manuel Dias da Silva e sua esposa, Maria Luíza Lúcio da Fonseca, junto com outros portugueses.

Em 21 de novembro de 1998, “Os Lusíadas”, durante uma noite especial, estrearam um traje novo confeccionado em Viana do Castelo Minho, norte de Portugal, região bastante reconhecida por manter as tradições folclóricas daquele país.

Outro fundador dos “Lusíadas” foi o advogado Joaquim Fernandes da Costa, nascido em Braga, Portugal, e primeiro diretor do grupo e ex-presidente do Centro Português quando a instituição tinha apenas cinco anos de existência. A primeira formação do grupo contou com 12 integrantes. Com o passar das décadas passa dos 40 membros.

A Tocata (banda) congrega instrumentos como o acordeon, concertina (espécie de gaita ponto), cavaquinhos, violas, violões, bandolin, bumbo-ferrinho (triângulo), reco-reco e, eventualmente, gaita de boca e o banjo.

Apresenta mais de 40 danças folclóricas, com ritmos como a Vira do Minho, Corridinho do Algarve, Canas Verdes, Tiranas, Chulas e Fandangos. Possui conjuntos completos de trajes, oriundos do Minho (norte de Portugal), Douro Litoral (litoral norte), Ribatejo (região central) entre outros.

Ao longo de mais de 50 anos de existência, “Os Lusíadas” é, com certeza, o grupo folclórico português do Brasil que mais distâncias percorreu no território nacional, para divulgar a cultura popular luso-brasileira. São 15 estados brasileiros que já tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo grupo (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará e Amazonas).

Também já esteve por duas vezes em Portugal, em 1994 e no ano 2000, mostrando o trabalho feito pelo grupo e também levando algumas músicas e danças do folclore brasileiro. 

Fontes:  O Diário do Norte do Paraná de 21 de novembro de 1998 / Acervo Centro Português de Maringá / Acervo Maringá Histórica. 

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