1966
Em 1966, ano em que criou a sua empresa, a então Monolux, Indústria de Artefatos de Acrílico Ltda., o jovem empreendedor Divanir Braz Palma também fundou a Editora Rui Barbosa. E a partir dela, percebendo a efervescência literária da cidade, viabilizou o lançamento da primeira Coletânea dos Poetas de Maringá. A cidade já havia visto surgir outros livros, como Robson e Terra Crua.
Ao lado do amigo e também poeta Antonio Augusto de Assis (A. A. de Assis), Divanir visitou os escritores locais com o objetivo de recolher as suas produções para aquele impresso histórico.
Com o material editado, partiu em busca de quem pudesse financiar a obra. Foi conseguir autorização para o empréstimo em Curitiba, na Caixa Econômica Federal, junto do diretor e também jornalista, José Wanderley Dias. O financiamento feito em seu nome, e pago por ele próprio, fez com que Divanir se tornasse um dos primeiros mecenas de Maringá.
Com capa produzida pelo gráfico Reynaldo Costa, por intermédio de A. A. de Assis, quem assinou o prefácio daquela obra foi o importante poeta J. G. de Araújo Jorge.
Instalada em uma sala na avenida Brasil, a Editora Rui Barbosa entregou ao público maringaense a sua primeira publicação. Aquele empreendimento com sólido ideal defendia um promissor slogan: “o livro irradia a luz do saber”.
Esse investimento na cultura não foi um fato isolado. Divanir o repetiu em outras ocasiões para viabilizar edições com novos e antigos poetas da cidade.
Fonte: Acervo Família Palma / Contribuições de A. A. de Assis / Acervo Maringá Histórica.
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