2020
Em novembro de 1957 foi publicada no jornal O Estado de São Paulo uma foto que despertou a atenção do então bispo Dom Jaime Luiz Coelho, que buscava inspiração para a nova Catedral de Maringá. O texto mostrava dois funcionários da empresa estadunidense Martin Company, inspecionando a ogiva de proteção de um satélite piloto que seria brevemente lançado ao espaço.
Dom Jaime destacou que, de imediato, rabiscou uma cruz no topo daquele foguete e, com isso, anteviu ali a sua igreja.
Normalmente o que se ouve sobre a concepção do formato da Catedral remete ao foguete soviético Sputnik. Porém, como se lê no livro do padre Orivaldo Robles, "A história da Igreja Católica em Maringá: a igreja que brotou da mata", o que de fato inspirou Dom Jaime teria sido a ogiva norte-americana e não a soviética.
Segundo Robles, durante os primeiros anos do lançamento do projeto da nova Catedral, não se falava em referência ao Sputnik. Teria sido mais tarde, possivelmente no início da década de 1980, quando leu o livro "Deserto Vivo Poustinia", que Dom Jaime Luiz Coelho teria visto grande semelhança do conceito da palavra “poustinik”, que do russo significa aquele que se desprende da terra em direção ao céu.
Fonte: Contribuição de Marco Antonio Deprá / Livro - A história da Igreja Católica em Maringá: a igreja que brotou da mata, de Orivaldo Robles / Acervo Maringá Histórica.
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