Pioneiro: Durval Francisco dos Santos

1940


Como muitos outros que para Maringá vieram investir e construir a vida, Durval, oriundo de Ibitinga, interior paulista, para cá veio. Chegou com uma cidade ainda por se formar (não encontrei referência da data de sua chegada, mas dados indicam que o evento ocorreu na década de 1940).
Edificou então a primeira máquina de beneficiamente de arroz da cidade.
Era casado com Dona Elvira Balani, com quem teve dois filhos, Sandra Maria e Durval Francisco dos Santos Filho. (Nas fontes não encontrei referência de outros filhos, mas podem ter tido mais herdeiros.)

Aqui a casa da família Santos.

Junto de seu sogro, Vitório Balani (que já havia instalado a primeira serraria da região do "Maringá Velho" pertencente a CTNP), tornou-se industrial, quando deu novo ponto em sua vida empresarial abrindo as portas da Serraria Santos, Balani S.A (também conhecida como Serraria Santo Antônio). E assim, no intuito de suprir a necessidade do mercado externo com espécies raras de madeira, a empresa cresceu.



A Serraria se transformou em uma pequena cidade, chegando a possuir 26 casas para os trabalhadores.


Interessante ressaltar que Durval e o sogro sempre atuaram no "Maringá Velho", mesmo depois da expansão da cidade para a região mais plana.
Durval se elegeu vereador e foi diretor de diversas entidades de classe, dentre elas a ACIM. Faleceu com 75 anos em 23 de maio de 1993.

Fonte: Maringá Ilustrada - Agosto de 1957 / Maringá Histórica.

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